Brigadeiro:
Chamado de negrinho no Rio Grande do Sul, é um doce típico da culinária brasileira, criado na década de 1940. É comum em todo o país e está presente em praticamente todas as festas de aniversário.
Chamado de negrinho no Rio Grande do Sul, é um doce típico da culinária brasileira, criado na década de 1940. É comum em todo o país e está presente em praticamente todas as festas de aniversário.
O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, liberal, de
físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar
se candidatou à presidência da República pela UDN. O candidato
conquistou um grupo de fãs do Pacaembu, bairro de São Paulo, que
organizaram festas para promover sua candidatura.
O doce foi criado durante a primeira campanha do candidato à
presidência, pela conservadora UDN, logo após a queda de Getúlio Vargas.
A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto
agradou que, numa das festas de campanha, foi feito o doce para
arrecadar fundos.
Há outras versões bastante similares a essa sobre a origem do nome do doce: uns diziam que mulheres do Rio de Janeiro,
engajadas na candidatura de Gomes, faziam "negrinhos" que vendiam para
ajudar o fundo de campanha; outros diziam que Heloísa Nabuco, de
tradicional família carioca que apoiava o brigadeiro, criou um tipo de
doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a
patente do candidato preferido.
Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito
disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os amigos para
irem comer o "docinho do Brigadeiro". Com o tempo o nome de "brigadeiro"
acabou sendo dado ao doce (mais tarde feito com leite condensado).
Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo então general Eurico Gaspar Dutra.
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